- Ele comenta com você notícias que "deu no rádio"
- Quando ele conversa, parece uma briga
- As 6 da manhã, mesmo sábado ou domingo, ele já faz barulho com a"chaleira e o mate"
- Não existe lugar nem hora inconveniente para andar com uma cuia...
- Domingo sempre tem churrasco de meio-dia
- O que sobra, vira arroz carreteiro
- Se é colorado, é anti-gremista
- Se é gremista, é anti-colorado
- Acha Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí as melhores praias do mundo
- Se sobra dinheiro, passa o verão em Punta del Este
- Prefere pala e poncho a casaco
- Não dá a mínima para o 7 de setembro
- Fica furioso com Revolução Constitucionalista de 32
- Canta de cor todo o Hino Rio-Grandense no 20 de setembro
- É separatista
- Paga "um boi" pra não entrar numa briga e, depois que entrou paga"dois bois" pra não sair
- Tem a bandeira no RS colada na traseira do carro
- Sempre tem um amigo "estanciero" (fazendeiro) em Bagé ou Passo Fundo
- Teve algum parente na Revolução de 30
- Nunca existiu mulher mais linda do que Ieda Maria Vargas
- Odeia a poluição de São Paulo, mas adora a de Buenos Aires
- De Getúlio a Médici, todos grandes presidentes. Por que? Eram gaúchos...
- Se acha provinciano, e se orgulha disso
- Harvard? Oxford? Cambridge? Yale? Princeton? Sorbonne? Que nada, universidade é a Ufrgs (se pronuncia ÚRGUIS)
- Tem porte de arma
- Não sabe onde esta sua arma
- O Centro de Porto Alegre, não fica no Centro...
- Todo mundo tem apelido
- Quando neva em Gramado, faz de conta que já sentiu frio bem pior.
- A estrada que vai para o litoral se chama "Free-Way"
- "Balada" tem conotação a tiroteio
- Tomar um "Balaço" é embriagar-se
- Vai no Maracanã ver o Fla-Flu com camiseta do Grêmio ou Inter
- Reza pra encontrar alguém do Casseta & Planeta
- O primeiro telefone na memória do celular é sempre o do advogado
- Fez CPOR, na arma de cavalaria
- Já quis ser piloto da Varig
- Pelé foi um enganador, craque era o Tesourinha e o Alcindo
- Sonha em ter um sítio
- Sem tem o sítio, tem uma "eguinha", pra dar "banda" no sábado
- Gosta de comer "Bergamota"
- Acha que entende tudo de vinho
- É apaixonado por cerveja Polar
- Não tem a mínima idéia do motivo que pão francês é "cacetinho"
- Gosta de dormir depois do churrasco. "tchê, vou tomar uma magnésia bisurada e dar uma sestiada..."
- Adora passear na Expointer
- Não perde uma oportunidade de trazer contrabando de Rivera
- Ou é "chimango ou é maragato"
- Ou é PT ou é anti PT e não tem meio termo
- Adora passar o dia em Gramado
- Acha Gramado caríssimo
- Desmarca até o casamento de um filho para uma pescaria ou caçada
- Adora chamar os outros de "fiá-da-puta" cujo plural é "fiá-das-puta"
- Enlouquece quando é chamado de "filho da puta".
- Adora assistir corrida com chuva no Autódromo de Tarumã
- Acha a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul melhor que a de Munique
- Já foi filiado ao PTB ou ao PDT
- Parece íntimo de todo mundo
- Adora caminhar na Rua da Praia, mesmo sem saber o que anda fazendo por ali.
- Não tem carro, tem "auto"
- Sabe de cor o "Canto Alegretense, Céu Sol Sul e Querência Amada".
- Sempre leva um baralho de cartas pra praia, pra um "carteado com dia de chuva".
- Gosta de passear em supermercado
- Acha a Cidade Baixa um espécie de "SoHo" nova-iorquino dentro dePorto Alegre
- Acha o Moinhos de Vento parecido com a Recoleta ou Palermo Chico
- Assistiu a algum show da Elis Regina, mesmo que tivesse 4 anos quando ela morreu...
- Sempre foi apaixonado pelas "gurias do Anchieta"...as Anchietanas
- Já conheceu uma namorada no Dado Bier
- Traiu a namorada no Café do Prado
- Vai pra Factory em São Leopoldo, pra não ser descoberto
- Gosta de ir no "Parcão", no "Brique" e na "Encol".
- Come sushi com costela
- Não perde uma despedida de solteiro na "Tia Carmen"
- Gosta de dias de sol no inverno, pra "lagartear"
- Acha que ainda esta em tempo de "pegar em armas contra a ditadura do governo central"
- Já leu "A Ferro e Fogo", do Josué Guimarães umas 10 vezes
- Chama o Metrô de "Trensurb"
- Os táxis em Porto Alegre são de uma cor indescritível, e não tem o banco do passageiro na frente.
- Já foi no "Ocidente", no Bom Fim, mas nega até a morte!
- Chama arquibancada de "Geral"
- Chama "Geral" de "Coréia" no campo de futebol
- Os Colorados acham que o Beira-Rio é maior que o Olímpico
- Os Gremistas acham que o Olímpico é o maior que o Beira-Rio
- Chama cavalo de "pingo"
- Chama menino de "piá"
- Chamam os gays de "Odete"
- Chamam as lésbicas de "Machorra"
- Chama os vizinhos "as véia(o) aí do lado". Independente da idade deles.
- Chama massa de ar polar de "minuano"
- É sócio, ou já foi, do Grêmio Náutico União ou da Sogipa.
- Sempre quis ser sócio do Leopoldina Juvenil
- Tem fixação por "produtos coloniais"
- Espera o ano todo pela Feira do Livro
- Tem a mania de falar "Buenas Tchê"
- Acha que as gaúchas são as mulheres mais bonitas do Brasil ( e são mesmo )
- E Não existe melhor coisa no mundo do que ser GAÚCHO .... Tchê !!!!!
domingo, 9 de novembro de 2008
Coisas de Gaúcho
É um mail antigo, mas divertido.
sábado, 8 de novembro de 2008
Para Engenheiros
É comum ouvir de amigos não-engenheiros que temos uma cabeça diferente. Que nossas piadas são diferentes. Nosso entendimento da vida é diferente.
Recebi por uma newsletter técnica de engenharia, algo um tanto incomum. A cineasta Elwira Bednarz fez alguns curtas a respeito de nosso Clã. É em alemão, para quem conseguir entender, vale a pena.
http://www.vdi-nachrichten.com/allgemein_00000089/seite.aspx#
Recebi por uma newsletter técnica de engenharia, algo um tanto incomum. A cineasta Elwira Bednarz fez alguns curtas a respeito de nosso Clã. É em alemão, para quem conseguir entender, vale a pena.
http://www.vdi-nachrichten.com/allgemein_00000089/seite.aspx#
domingo, 2 de novembro de 2008
Desafio do Forte
Nesse final de semana juntamos um grupo de corredores e fomos para a Praia do Forte. Teve o Desafio do Forte, 50km em revezamento. Cada um correu entre 8 e 12 km. Fizemos 2 equipes na Ford.
Prometia ser uma corrida legal. Trechos de areia, terra batida, praia, trilha, sobe morro, desce morro. A galera foi pela curtição. Começando às 7h, estimávamos correr em 4,5-5h. Beleza, o último ia correr com o sol dos trópicos a 90 graus...
Além da corida em si, havia a parte logística. Havia 3 pontos diferentes de troca de corredores. E um distante do outro. Conseguimos acertar os carros que iam fazer o transporte, quem levava quem até onde, etc. Estava tudo certo para ser um evento show de bola.
Cada um tinha estudado seu percurso para saber o que o esperava. Tudo pela curtição.
6h da manhã, tomávamos café e começa a chover. Chuva baiana. Não mais que 10 minutos.
6h30 da manhã estávamos todos no aeroporto da Praia do Forte. Na verdade apenas um descampado, com pista de grama, que foi desativado a poucos meses.
Lá começamos a perceber que a organização ia ser um mangue. O local fica na via de acesso à Praia do Forte. Todo o transporte passa por ali. A galera começou a estacionar dos dois lados. Não demorou para congestionar. Isso cedo da manhã... Não tinha água disponível. Nunca tinha visto isso. Em todas as corridas há água em abunância na largada. Os carros de apoio que tinham que ter adesivo de acesso, na verdade não precisava tanto. Era só para caso de necessidade...
O início foi pontual. O Ingo começou. 11km, sendo que a maior parte pela areia da praia... Em 30 minutos começaram a chegar os primeiros. O trajeto não estava bem sinalizado, e os primeiros corredores fizeram o retorno bem antes do local correto. Nesso momento a bagunça já estava instaurada. Eu era o segundo. Tivemos que correr pela rua desviando e disputando com carros e caminhões. Pelo menos os motoristas não descambaram para a buzina.
O que era para ser chão batido, era terra fofa. E morro acima. Não parava de subir. A organização havia dito que a cada 2,5km haveria água. E subindo em terreno macio parecia bem mais cumprido... E mesmo às 8h da manhã, o sol já estava quente... E não se parava de subir. Às vezes amenizava para depois voltar a subir. Começei a olhar o relógio esperando pela água. Já havia passado 3km e nada. Passamos 4km e nada. Só teve água lá pelo km 5. A cada fiscal de prova a mesma pergunta de todos: água. Estava a ponto de desistir; começar a caminhar. É uma sensação terrível ficar com sede e não saber onde vai-se beber... Pisei de mal jeito, e o pé cmeçu a doer. Assim que pensava em caminhar, lembrava que era o segundo, e não podia atrasar os demais.
Já próximo do final do percurso, mas sem idéia de quanto faltava, reto à minha frente havia um morro, e haveria de subir bastante. Ia morrer certo no meio. Ainda bem que desviamos dele...
Em vários pontos me sentia como em fotos de corrida de aventura. Via na pista pessoas distantes umas das outras, muita natureza em volta. Como nas que aparecem na Go Outside. Bem diferente das corridas em Salvador onde tem platéia, carros na outra via, prédios por perto...
Cheguei no ponto de troca, procurando pelo Christoph. E nada dele. Olhei por todos os lados e nada. Uns 3 ou 4 minutos ele e o resto do pessoal aparecem de carro. Ficaram trancados no trânsito. Na confusão ainda indiquei o caminho errado para o Christoph. Não sei se foi maior ou menor, mas ele se achou mais para frente e seguiu.
Fiquei esperando que me buscassem. Fiquei quase 2h esperando o resto da galera. Só ouvindo as demais equipes. Os caras estavam emputecidos com a organização: falha na indicação do percurso, falta de água, distância dos trajetos errada, confusão no trânsito... Uma gritaria repetitiva. Outros metendo gel para energia. Não lêem as bulas que dizem que apenas para exercícios muito pesados. Não são 8km que requeirem isso... Outros fazendo festa, com som e cadeira de praia. Outro aproveitou para cantar uma corredora...
Eu que achava que a nossa equipe era boa, o nosso corredor 6 começou 1h depois da equipe líder...
O Christoph levantou o balão de fazermos o percurso de volta correndo. Mais 6km. O Paulo veio junto. De início já falei, devagar... e levei água. Não estava afim de penar no retorno também... Mas na volta tinha 3 pontos de hidratação. Água suficiente. O que começou a incomodar foi meu joelho. E cansaço. Apesar de ser mais em descida, a terra fofa trava a pisada e cansa mais...
Cheguei demolido no aeroporto. Alonguei, mas não tive certeza de ser o suficiente.
Na pousada o banho foi revigorante. Agora era vez da fome atacar. Antes da praia parei na sorveteria. Carboidrato de fácil absorção era extremamente necessário...
Na praia fiquei jogado em cima da cadeira. Nem a Skol gelada saciou muito. Só curtindo um final de dia na beira da praia...
A idéia da corrida foi show de bola. Algo diferente. Longe do asfalto, contato com a natureza, trilhas, revezamento em pontos distantes. Entretanto a orgaização deixou muito a desejar. Em diversos aspectos...
Fica o aguardo pela Desafio 2009...
Prometia ser uma corrida legal. Trechos de areia, terra batida, praia, trilha, sobe morro, desce morro. A galera foi pela curtição. Começando às 7h, estimávamos correr em 4,5-5h. Beleza, o último ia correr com o sol dos trópicos a 90 graus...
Além da corida em si, havia a parte logística. Havia 3 pontos diferentes de troca de corredores. E um distante do outro. Conseguimos acertar os carros que iam fazer o transporte, quem levava quem até onde, etc. Estava tudo certo para ser um evento show de bola.
Cada um tinha estudado seu percurso para saber o que o esperava. Tudo pela curtição.
6h da manhã, tomávamos café e começa a chover. Chuva baiana. Não mais que 10 minutos.
6h30 da manhã estávamos todos no aeroporto da Praia do Forte. Na verdade apenas um descampado, com pista de grama, que foi desativado a poucos meses.
Lá começamos a perceber que a organização ia ser um mangue. O local fica na via de acesso à Praia do Forte. Todo o transporte passa por ali. A galera começou a estacionar dos dois lados. Não demorou para congestionar. Isso cedo da manhã... Não tinha água disponível. Nunca tinha visto isso. Em todas as corridas há água em abunância na largada. Os carros de apoio que tinham que ter adesivo de acesso, na verdade não precisava tanto. Era só para caso de necessidade...
O início foi pontual. O Ingo começou. 11km, sendo que a maior parte pela areia da praia... Em 30 minutos começaram a chegar os primeiros. O trajeto não estava bem sinalizado, e os primeiros corredores fizeram o retorno bem antes do local correto. Nesso momento a bagunça já estava instaurada. Eu era o segundo. Tivemos que correr pela rua desviando e disputando com carros e caminhões. Pelo menos os motoristas não descambaram para a buzina.
O que era para ser chão batido, era terra fofa. E morro acima. Não parava de subir. A organização havia dito que a cada 2,5km haveria água. E subindo em terreno macio parecia bem mais cumprido... E mesmo às 8h da manhã, o sol já estava quente... E não se parava de subir. Às vezes amenizava para depois voltar a subir. Começei a olhar o relógio esperando pela água. Já havia passado 3km e nada. Passamos 4km e nada. Só teve água lá pelo km 5. A cada fiscal de prova a mesma pergunta de todos: água. Estava a ponto de desistir; começar a caminhar. É uma sensação terrível ficar com sede e não saber onde vai-se beber... Pisei de mal jeito, e o pé cmeçu a doer. Assim que pensava em caminhar, lembrava que era o segundo, e não podia atrasar os demais.
Já próximo do final do percurso, mas sem idéia de quanto faltava, reto à minha frente havia um morro, e haveria de subir bastante. Ia morrer certo no meio. Ainda bem que desviamos dele...
Em vários pontos me sentia como em fotos de corrida de aventura. Via na pista pessoas distantes umas das outras, muita natureza em volta. Como nas que aparecem na Go Outside. Bem diferente das corridas em Salvador onde tem platéia, carros na outra via, prédios por perto...
Cheguei no ponto de troca, procurando pelo Christoph. E nada dele. Olhei por todos os lados e nada. Uns 3 ou 4 minutos ele e o resto do pessoal aparecem de carro. Ficaram trancados no trânsito. Na confusão ainda indiquei o caminho errado para o Christoph. Não sei se foi maior ou menor, mas ele se achou mais para frente e seguiu.
Fiquei esperando que me buscassem. Fiquei quase 2h esperando o resto da galera. Só ouvindo as demais equipes. Os caras estavam emputecidos com a organização: falha na indicação do percurso, falta de água, distância dos trajetos errada, confusão no trânsito... Uma gritaria repetitiva. Outros metendo gel para energia. Não lêem as bulas que dizem que apenas para exercícios muito pesados. Não são 8km que requeirem isso... Outros fazendo festa, com som e cadeira de praia. Outro aproveitou para cantar uma corredora...
Eu que achava que a nossa equipe era boa, o nosso corredor 6 começou 1h depois da equipe líder...
O Christoph levantou o balão de fazermos o percurso de volta correndo. Mais 6km. O Paulo veio junto. De início já falei, devagar... e levei água. Não estava afim de penar no retorno também... Mas na volta tinha 3 pontos de hidratação. Água suficiente. O que começou a incomodar foi meu joelho. E cansaço. Apesar de ser mais em descida, a terra fofa trava a pisada e cansa mais...
Cheguei demolido no aeroporto. Alonguei, mas não tive certeza de ser o suficiente.
Na pousada o banho foi revigorante. Agora era vez da fome atacar. Antes da praia parei na sorveteria. Carboidrato de fácil absorção era extremamente necessário...
Na praia fiquei jogado em cima da cadeira. Nem a Skol gelada saciou muito. Só curtindo um final de dia na beira da praia...
A idéia da corrida foi show de bola. Algo diferente. Longe do asfalto, contato com a natureza, trilhas, revezamento em pontos distantes. Entretanto a orgaização deixou muito a desejar. Em diversos aspectos...
Fica o aguardo pela Desafio 2009...
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