quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Interlaken

Chegamos em Interlaken, Suica. Um dos resorts mais top de ski no mundo. No trem jah via-se a quantidade de pessoas que entravam com skis e snowboards.

A cidade é pequena. Na verdade sao duas: Interlaken e Untersee. Um riozinho de aguas claras separa as duas. Muito comércio de turismo. Lojas de relogios, canivetes e souvenniers de viagem estao lado a lado. Ouve-se diversas linguas na rua. Cada pessoa que se faz uma pergunta elas respondem em ingles. Eh engracado: eu pergunto em alemao, a patroa em frances, conversamos entre nos em portugues e as pessoas respondem em ingles, alemao e frances. Todas as pessoas aqui falam ingles.
E dentre as diversas nacionalidades, encontramos uma brasileira que trabalha de garconete num bar. Conheco essa historia. Nao parece ter muito mais de 20 anos. Deve estar aqui curtindo, aprendendo alemao e fazendo uma grana.

Daqui a pouco vou para as pistas. So aguardo o cafe da manha estar pronto, enquanto ouco duas funcionarias conversarem em portugues de Portugal.

PS: o teclado do hotel nao tem acentuacao...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Weinerei

Como o tempo não está ajudando, estamos fazendo coisas não tão turísticas do ponto de vista fotográfico. visitamos museus, estátuas, ruas, praças, etc, mas estamos curtindo bastante cafés e bares...
Ontem fomos na Weinerei (http://www.weinerei.com/). 2 euros de entrada, vinho liberado, algumas comidas e pagas no final quanto achares conveniente. Públicos dos 25 aos 35. De diversos lugares do mundo. Ouvia-se diversas línguas. Vários sofás e mesas grandes. Na verdade parece muito mais a sala de estar de uma casa. Vinho europeus de vários países. A gente pega a taça na entrada e vai experimentando. Muito legal. Astral. Fizemos várias rodadas. 3 horas lá dentro.

Volta de bonde e ônibus.
Foi chegar em casa e apagar.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tempo em Berlin

Berlin é uma cidade cosmopolita. Diversos povos, diversas influências.
O fato de duas cidades se desenvolverem independentemente durante 40 anos e depois unirem-se é algo relevante. Impossível de ser conhecida a pé. Berlin exige transporte público. E fantástica a interligação. Estações de metroô espalhadas por todos os cantos da cidade. Ônibus e bondes fazendo a conexão fina.

Em contrapartida, o clima de inverno não ajuda muito. O sol até aparece de vez em quando. Muito no horizonte. Meio-dia está a poucos graus de inclinação . E logo desaparece. O céu nublado é uma constante. Mas é o de menos. O vento é algo que castiga. Está um pouco a cima de zero e não neva. Chove. Apesar de fina, chateia.

Estamos dentro de casa agora. Olhando a ventania que está. Já choveu mais cedo. Agora só nublado. Mas não dá muita pilha de sair. A programação de hoje será apenas o Charlottenburg. A estação fica próxima, e é um palácio interessante.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Viagem de ônibus

Cada viagem é sempre uma aventura.
Fizemos o percurso Strasbourg - Berlin de ônibus. Metade do preço de trem. Tranquilo, pega o ônibus e desce direto em Berlin. Pega metrô, ônibus, chega na casa do Marco. Barbada.

Chegamos bem antes na rodoviária. Na real só uma microparada. Idêntica a de ônibus normal na França. Falamos com o pessoal que esperava os ônibus: Belgrado, Budapest, Varsóvia... E uma chuvinha fina caindo. Realmente para encher o saco. Chega o primeiro ônibus, destino Belgrado. Dois andares, bala. Depois chega o que vai pra Polônia. Já não tão legal, um andar... O nosso atrasou mais de uma hora para chegar. Na hora de entrar uma bagunça. Não é como no Brasil que se colocam as malas para dentro e depois embarca-se. Primeiro faz o check-in com o motorista, pega o número de tickets de bagagem, coloca as bagagens e depois embarca. Passado o primeiro transtorno, beleza, agora é só embarcar.

Pegamos dois lugares juntos, legal, até que começamos a sentir o cheiro ao redor. Pessoal realmente não era chegado em banho. Ou estavam deixando o banho para a noite de Natal. Não chegava a ser insuportável. Mas estavam cheirando mal. Depois acostuma e dorme na boa. Nisso a patroa já entra em parafuso. Emputecida com a falta de banho.

Chegamos em Berlin uma friaca desgraçada. Até se orientar, pegar o metrô, ônibus, caminha para um lado e outro. Espera. E uma surpresa: na Alemanha se aceita muito pouco cartão de crédito. E eu tinha esquecido os demais em Strasbourg. Tinha uns trocados na carteira e cartão de crédito. Brasil faço tudo no crédito. Strasbourg idem. Até ticket de ônibus... Descemos na parada da casa do Marco, e pra onde fica o número 73a? A gente começa andando para um lado, 50 e crescendo, até que muda o nome da rua. Pergunto num café onde fica o tal número, e senhora não sabia. Depois é que caiu a ficha. Cada lado da rua tem um numeração que cresce em sentidos contrários. E descobrir a zero grau, cheio de mala, depois de uma noite de viagem não é das coisas mais interessantes...

24 de dezembro de tarde , tudo fechado. A cidade se prepara para o Natal em família em casa. Lojas fechadas, cafés... só as lojas de turcos e indianos abertas.