domingo, 29 de agosto de 2010

Eleições

A cada eleição novas figuras aparecem na fauna política. Esse jingle é fantástico:

Lindolfo Pires

domingo, 27 de junho de 2010

Mais uma travessia

Esse final de semana, mais uma vez fomos de carro para Barreiras. 890km em uma tocada. A estrada está com pista boa, apesar de estreita para a demanda de carga existente entre o litoral e o Centro-oeste. Isso não adianta falar muito pois é problema crônico nacional.

Saindo de Salvador até Itaberaba, beleza. 300km, e posto de gasolina decente para abastecer e comer algo. dali em diante, acaba a civilização. Parei em um 300km depois, que parecia algo de faroeste. Se fosse assaltado não acharia estranho. E ainda combustível adulterado. Pela primeira vez fiz útil o indicador que tem ao lado das bombas. Álcool fora da especificação. mandei o cara parar de encher ali mesmo. Vou para próximo.
E não adianta muito ficar escolhendo. Todos atirados. Poucos com bandeira, e mesmo assim elas estavam em condições deploráveis. As bombas deviam ter uns 20 anos de uso. Aquelas velhas que me lembram minha infância, mas não em sentido agradável... Nessas viagens que se percebe que as imagens mostradas no Globo Repórter realmente existem. Esse interior nacional é algo de cair o queixo. Tanto pelas belas paisagens, quanto pela terrível realidade.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

País de chuteiras

Não adianta negar qualquer coisa a respeito de Brasil e futebol. É algo intrínseco.
Falando com o pessoal na Alemanha, eles questionaram como fazíamos para assistir aos jogos. Ficaram maravilhados que saímos ao meio-dia em dia de jogo para podermos assisitir em casa; devidamente informados que estamos compensando as horas até o final do ano.
Por onde se passa, as TVs ligadas na Copa. Hoje de manhã, passei por um centro comercial; todos os lugares ligados nos jogos...

sábado, 15 de maio de 2010

PRESERVE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA?

Não é novidade para ninguém, nem mesmo para pessoas que nunca vieram ao Brasil que a nossa segurança pública não é das melhores; quiçá umas das piores. Países em guerra acabam tendo mais mortes por ano (?), mas estão em situação declarada de guerra. Nós não.
Nesse contexto, volta e meia vemos nos jornais sobre seguranças, e até policiais, que acabam agredindo ou mesmo matando pessoas que não causavam perigo à sociedade.

Hoje pela manhã passo por um fato inusitado. Saindo do estacionamento da farmácia, tinha um carro da Preserve Segurança Patrimonial. Espaço apertado para manobrar e sair. Carro-forte estacionado na rua dificultando o tráfego e acesso ao estacionamento da farmácia. Estou saindo, cuidando para não bater nos carros e pessoas que estavam por ali. Ouço duas batidas no meu carro. Era um segurança da Preserve, que não moveu um centímetro para facilitar a situação. Pior, quando abri o vidro e fui saber o que se passava, ele engatilha a escopeta e ameaça me apontar. belíssimo. Quem devia cuidar da segurança da empresa e seus valores passa a pagar de gatão. Armadas algumas pessoas ficam corajosas. O resultado foi um risco na lataria.

Mandei um mail para a empresa. Vamos ver o que acontece.
ao invés de observar o ambiente, o despreparado estava com a cabeça baixa discutindo comigo. O machão teria sido alvo fácil se alguém realmente quisesse atirar nele...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Inspeção

Embarque de volta para o Brasil. Perdi meu cartão de embarque. Ainda bem que foi bem antes do embarque. Tirei outro.
No portão de embarque uma muvuca. UM monte de japa com malas maiores que o permitido. Não deixaram entrar.
Depois na fila um japinha tenta furar. Mandei de volta para o final. Fui passar no raio X, até os sapatos mandam tirar. Passo e apita. Tiro mais coisa dos bolsos ainda e segue apitando. Mostro os botões metálicos da calça. Vem um francesinho:
- Abre os braços.
No Brasil a gente passa detector de metal. Aqui vem o cara apalpando. Mostrou que meu cinto tinha metal. Mais alguns passos, outra inspeção. Não deixa passar água.
Tinha mais de 1h30 entre entrar e embarcar. Compro na loja um adaptador de tomada, o mesmo que comprei quando cheguei e deixei em Strasburgo... Aí não achava tomada na sala de embarque. Popokelvis, comprar o esquema pela segunda vez, e não conseguir usar por falta de tomada. Achei escondida atrás dos bancos. Conecta, e não liga. Vou noutra e nada. Só o que falta... Até que achei uma funcionando.
Estou aqui escrevendo, sentado, enquanto um monte de gente espera de pé na fila...

Retorno

Sexta depois do almoço pego a estrada em direção a Strasburgo. 371km conforme o Google pela frente. Fiz um caminho mais direto, sem passar por Frankfurt. Outra estrada em direção ao sul. Só que essa, estava com limite de velocidade de cabo a rabo. Só teve um trecho de poucos quilômetros que estava liberando o pedal. Um saco ter que andar 300km a 130 por hora. Enche o saco ficar cuidando o velocímetro...
Um desvio no meio do caminho para comprar mostarda. Tive que entrar em uma cidadezinha. Não tinha super nenhum na estrada. Em Colônia, não passei por mercado nenhum perto do hotel, e na França só mostarda francesa... Especiarias são importantes...
1000km percorridos, 13,2km/h na média, isso que o pé estava no fundo...
Da próxima vez pego um GPS com certeza...

Samba

Sempre há estereótipos a respeito de pessoas de certos países. O Brasil não escapa. Estava almoçando com o pessoal, até que uma alemã me pergunta se eu sabia sambar.
Bah! Nulo!!!
- Segundo brasileiro que não sabe sambar.
Como se isso fosse uma coisa atrelada à nacionalidade. Disse que era do sul, que samba não fazia muito parte da nossa cultura. Era coisa do Rio e nordeste. Ela disse que tinha uma amiga de infância, que era filha de alemão com leste, mas que tinha nascido no Brasil. Crescido um pouco no Brasil. Era fascinada como a amiga tinha tanta flexibilidade para dançar...
Logo depois larga mais uma:
- Deve haver níveis diferentes de não saber sambar. Mesmo não sabendo deve ser bem mais flexível que a gente...