A
Aline assumiu cargo de professora na
UFBA Campus Barreiras em 09/
fev. Fui com ela para levar o carro, procurar
ap, etc. Vou dividir a narrativa em algumas partes para não ficar tão longa.
Tudo pronto para a partida: carro abastecido e
carregado, apetrechos
necessários para vida em Barreiras dentro do carro, eu de férias... Domingo, 8 de
fevereiro.
Saímos do prédio em Salvador as 6h06 da manhã. Uma longa jornada nos esperava. Pouco movimento na
BR-324 em
direção a Feira de Santana. Apesar do baixo número de veículos na pista, sempre tem os chatos e os que não sabem dirigir. Pior são aqueles que
não sabem, mas têm carro potente que mascara a
rodapresa. O primeiro foi uma
Hilux cabine dupla. Ficava atrás muito próximo, quando dava passagem também ia, tinha medo de passar os
caminhões (rodovia e pista-dupla, apesar de estreita), quando passava também não ia muito...
Tínhamos que ir até Feira, pegar a
BR-101 em
direção ao Rio de Janeiro e depois a
BR-242 até Barreiras. Parece simples, mas em todas as vezes que fizemos esse percurso me perdi nesse trecho. Vamos indo até que vem a placa. Beleza entramos. Mas logo algo me diz que não era ali. Fico na dúvida. Logo a
Aline: "Lembro desse posto". Mesmo assim a paisagem me é estranha. Paramos num posto da Polícia para perguntar. Não era a
BR-101. Era a
BR-116 que tínhamos que pegar!!! Dessa vez foram poucos
quilômetros e minutos perdidos. De volta a 324, seguimos para Feira. Aí passamos pela cidade, 35
BI, quebra-molas... estamos na
direção certa. Pegamos a
BR-116, e por precaução perguntamos no posto da polícia se era por ali mesmo. Beleza, agora não tem mais erro.
Esse
trajeto da 116 é o pior. Quebra-molas, estreito, sinuoso, cheio de
caminhões... E tenho que concordar com um colega meu. O motor 1.0 da Ford é o mais fraco da categoria. O carro simplesmente não responde. Não tinha como ultrapassar. Qualquer subida tinha que passar para quarta marcha.
Pegamos a
BR-242. Dali em diante seria uma
reta de quase 700 km. Pelo menos seria mais fácil de ultrapassar e manter a velocidade. Pelo menos era o que eu pensava. O carro é fraco mesmo. Quando não estava trancado por caminhão, estava com o pé no batente. Em quinta ou quarta marcha. O tempo inteiro. Praticamente
não aliviei. E com isso desligava o ar condicionado e começava a esquentar dentro do carro. Era difícil manter 140km/h. Com o meu
Street foi bem mais fácil e agradável de fazer essa travessia. O carro simplesmente não respondia. Mal se notava quando o motor cortava em terceira marcha, tão baixa era a aceleração. Começo a mudar de pensamento quando digo para alguém comprar um 1.0...
Tinha menos movimento na estrada do que da outra vez. E foi
recapeada. Ou pelo menos os buracos foram tapados. Nenhum ponto crítico. Alguns buracos espalhados, mas era
tranqüilo de desviar.
As aventuras da estrada na verdade foram dois manetas que cruzamos e um caminhão.
O primeiro, subindo serra, eu atrás dum caminhão e um Polo atrás de mim. Quando olhei via pelo retrovisor direito. Quando teve condição e puxei pra esquerda, o
filhodaputa estava na minha esquerda.
Nervosinha...
A outra era uma mulher num
Stylo. Da mesma forma que o cara da
Hilux, não ia nem ficava. Ou ficava atrás próxima, ou logo na frente. Dava nervoso de ficar perto pois ela não pisava fundo para ultrapassar. Ia passeando. Passei e fui passado várias vezes. Numa quando ela estava do meu lado começou a me fechar. Legítima
barbeira. Só faltava estar no mesmo hotel que nós em Barreiras.
A do caminhão foi mais
escrota. Ele ultrapassava outro caminhão em subida. Praticamente parei o carro para ele conseguir terminar a ultrapassagem e não passar por cima da gente. Pelo menos eles estavam devagar subindo e eu tinha
recém saído de uma curva, estava lento também.
Após 10h de viagem, 2 reabastecimentos, algumas
barberagens, chegamos em Barreiras, inteiros... Apesar do pé no fundo, fizemos 11,4km/l, boa média. A mesma que fiz com o
Street.
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