quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Festival de Verão

Sábado em salvador. Depois de um dia de praia, resolvemos ir no Festival de Verão. A Patroa queria ver Alanis Morissette. Embalado pelo "Movidos pela Mistura", a noite começava com Olodum, ia para Capital Inicial, Alanis e depois descambava para Vitor & Leo e Psirico.

A Muvuca começa poucos quilômetros antes com início de fila de carros e cambistas vendendo e comprando ingressos. Alguns com preço pouco acima do original; alguns sem noção pediam 50% a mais. A idéia era irmos de Camarote, mais civilizado.

Conseguimos colocar o carro dentro do estacionamento na boa. Até ali foi bem organizado. Chegamos cedo também. A muvuca-mor seria mais tarde. Após quase 1h tentando comprar camarote e discutindo se não valia à pena ir de pista. R$ 35 contra R$ 100.

Enquanto estávamos na dúvida, sem ingresso, pode-se observar a circulação de pessoas e assemelhados. Os caras vendendo uns tubinhos de vodca e com essência. A primeira coisa que veio a mente: a dor de cabeça do dia seguinte. O vendedor ainda tentou nos convencer. Sem chance. Os 4 já tinham passado dos 20 anos; e há tempos...
Comércio de bebidas, ingressos, rolando solto...

No fim encaramos pista. Compramos do cambista ingresso de meia-entrada... Quando chegamos não estava muito cheio. Só na parte mais da frente da pista. Conseguimos um lugar legal atrás da pista do camarote. A nobreza próxima do altar; plebe escuta a missa...

Olodum foi bom o show. Nada de mais. Não é algo que me emocione. Capital Inicial os caras mandaram muito bem. Animaram, tocaram Legião, Raimundos. Pararam a músico quando deu briga. "Se der briga os caras não nos chamam mais pra tocar em Salvador". Muito boa!! Galera cantando junto várias músicas. No meio do show puxou um piazinha duns 8 anos pra cima do palco. O guri teve os 20s segundos de fama. Com os braços levantados chamou a galera.

Quando terminou o show: "No 3 todo mundo grita ducaralho!! 1, 2, 3" E os 60mil que estavam lá: "Ducaralho!!!!!". Umas 2 ou três vezes puxou e o público foi junto.

Muito legal o show dos caras. Se tivesse durado uma hora mais não teria sido longo. Pareceu-me curto. Deve ter sido 1h30 como os demais.

Próxima da gente tinha ima linha da Polícia de Choque. Não deu problema nenhum enquanto estavam ali. Nem empurra-empurra tinha. O pessoal aqui nem olha pra Polícia. Respeito forte...

Alanis entrando no palco o pessoal se agita. Ela fez um show tão empolgante quanto fez no Rock Am Ring 1999. Ou tão chato quanto. Tudo bem que eu não gosto / conheço as músicas dela. O público só se levantava quando ela tocava gaita. E a minha desconfiança foi confirmada pela Mari: ela usa as mesmas notas todas às vezes. Deve ter decorado e ficou. Como ninguém usa esse tipo de instrumento (o único que lembro é Bob Dylan), ela fez marca. Havia pessoas sentadas no chão; atrás da gente tinha um pessoal cantando e dançando Psirico, gente de costas pro palco... Esse tava comprido. Demorava pra passar. Músicas vinham, músicas iam e nada de empolgar. Dali a pouco as gurias se falaram e decidiram ir embora. Indo embora vimos o quão cheio estava. Não havia ponto vazio na pista. Lotado. Um mar de gente. Eram mais de 1:30 da manhã, e os shows iam longe ainda. Do estacionamento ouvia-se ainda Alanis tocando. Acho que assistimos mais de 1h de show.

A saída dos carros serpenteava por algo que lembrava as cenas do Indiana Jones, aqueles mercados persas. Mas ao invés prédios cor de areia e pessoas de turbante a túnica, eram barraquinhas de cerveja, cachorro-quente, acarajé, etc e pessoas rebolando ao som do Psirico.

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