- Ele comenta com você notícias que "deu no rádio"
- Quando ele conversa, parece uma briga
- As 6 da manhã, mesmo sábado ou domingo, ele já faz barulho com a"chaleira e o mate"
- Não existe lugar nem hora inconveniente para andar com uma cuia...
- Domingo sempre tem churrasco de meio-dia
- O que sobra, vira arroz carreteiro
- Se é colorado, é anti-gremista
- Se é gremista, é anti-colorado
- Acha Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí as melhores praias do mundo
- Se sobra dinheiro, passa o verão em Punta del Este
- Prefere pala e poncho a casaco
- Não dá a mínima para o 7 de setembro
- Fica furioso com Revolução Constitucionalista de 32
- Canta de cor todo o Hino Rio-Grandense no 20 de setembro
- É separatista
- Paga "um boi" pra não entrar numa briga e, depois que entrou paga"dois bois" pra não sair
- Tem a bandeira no RS colada na traseira do carro
- Sempre tem um amigo "estanciero" (fazendeiro) em Bagé ou Passo Fundo
- Teve algum parente na Revolução de 30
- Nunca existiu mulher mais linda do que Ieda Maria Vargas
- Odeia a poluição de São Paulo, mas adora a de Buenos Aires
- De Getúlio a Médici, todos grandes presidentes. Por que? Eram gaúchos...
- Se acha provinciano, e se orgulha disso
- Harvard? Oxford? Cambridge? Yale? Princeton? Sorbonne? Que nada, universidade é a Ufrgs (se pronuncia ÚRGUIS)
- Tem porte de arma
- Não sabe onde esta sua arma
- O Centro de Porto Alegre, não fica no Centro...
- Todo mundo tem apelido
- Quando neva em Gramado, faz de conta que já sentiu frio bem pior.
- A estrada que vai para o litoral se chama "Free-Way"
- "Balada" tem conotação a tiroteio
- Tomar um "Balaço" é embriagar-se
- Vai no Maracanã ver o Fla-Flu com camiseta do Grêmio ou Inter
- Reza pra encontrar alguém do Casseta & Planeta
- O primeiro telefone na memória do celular é sempre o do advogado
- Fez CPOR, na arma de cavalaria
- Já quis ser piloto da Varig
- Pelé foi um enganador, craque era o Tesourinha e o Alcindo
- Sonha em ter um sítio
- Sem tem o sítio, tem uma "eguinha", pra dar "banda" no sábado
- Gosta de comer "Bergamota"
- Acha que entende tudo de vinho
- É apaixonado por cerveja Polar
- Não tem a mínima idéia do motivo que pão francês é "cacetinho"
- Gosta de dormir depois do churrasco. "tchê, vou tomar uma magnésia bisurada e dar uma sestiada..."
- Adora passear na Expointer
- Não perde uma oportunidade de trazer contrabando de Rivera
- Ou é "chimango ou é maragato"
- Ou é PT ou é anti PT e não tem meio termo
- Adora passar o dia em Gramado
- Acha Gramado caríssimo
- Desmarca até o casamento de um filho para uma pescaria ou caçada
- Adora chamar os outros de "fiá-da-puta" cujo plural é "fiá-das-puta"
- Enlouquece quando é chamado de "filho da puta".
- Adora assistir corrida com chuva no Autódromo de Tarumã
- Acha a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul melhor que a de Munique
- Já foi filiado ao PTB ou ao PDT
- Parece íntimo de todo mundo
- Adora caminhar na Rua da Praia, mesmo sem saber o que anda fazendo por ali.
- Não tem carro, tem "auto"
- Sabe de cor o "Canto Alegretense, Céu Sol Sul e Querência Amada".
- Sempre leva um baralho de cartas pra praia, pra um "carteado com dia de chuva".
- Gosta de passear em supermercado
- Acha a Cidade Baixa um espécie de "SoHo" nova-iorquino dentro dePorto Alegre
- Acha o Moinhos de Vento parecido com a Recoleta ou Palermo Chico
- Assistiu a algum show da Elis Regina, mesmo que tivesse 4 anos quando ela morreu...
- Sempre foi apaixonado pelas "gurias do Anchieta"...as Anchietanas
- Já conheceu uma namorada no Dado Bier
- Traiu a namorada no Café do Prado
- Vai pra Factory em São Leopoldo, pra não ser descoberto
- Gosta de ir no "Parcão", no "Brique" e na "Encol".
- Come sushi com costela
- Não perde uma despedida de solteiro na "Tia Carmen"
- Gosta de dias de sol no inverno, pra "lagartear"
- Acha que ainda esta em tempo de "pegar em armas contra a ditadura do governo central"
- Já leu "A Ferro e Fogo", do Josué Guimarães umas 10 vezes
- Chama o Metrô de "Trensurb"
- Os táxis em Porto Alegre são de uma cor indescritível, e não tem o banco do passageiro na frente.
- Já foi no "Ocidente", no Bom Fim, mas nega até a morte!
- Chama arquibancada de "Geral"
- Chama "Geral" de "Coréia" no campo de futebol
- Os Colorados acham que o Beira-Rio é maior que o Olímpico
- Os Gremistas acham que o Olímpico é o maior que o Beira-Rio
- Chama cavalo de "pingo"
- Chama menino de "piá"
- Chamam os gays de "Odete"
- Chamam as lésbicas de "Machorra"
- Chama os vizinhos "as véia(o) aí do lado". Independente da idade deles.
- Chama massa de ar polar de "minuano"
- É sócio, ou já foi, do Grêmio Náutico União ou da Sogipa.
- Sempre quis ser sócio do Leopoldina Juvenil
- Tem fixação por "produtos coloniais"
- Espera o ano todo pela Feira do Livro
- Tem a mania de falar "Buenas Tchê"
- Acha que as gaúchas são as mulheres mais bonitas do Brasil ( e são mesmo )
- E Não existe melhor coisa no mundo do que ser GAÚCHO .... Tchê !!!!!
domingo, 9 de novembro de 2008
Coisas de Gaúcho
É um mail antigo, mas divertido.
sábado, 8 de novembro de 2008
Para Engenheiros
É comum ouvir de amigos não-engenheiros que temos uma cabeça diferente. Que nossas piadas são diferentes. Nosso entendimento da vida é diferente.
Recebi por uma newsletter técnica de engenharia, algo um tanto incomum. A cineasta Elwira Bednarz fez alguns curtas a respeito de nosso Clã. É em alemão, para quem conseguir entender, vale a pena.
http://www.vdi-nachrichten.com/allgemein_00000089/seite.aspx#
Recebi por uma newsletter técnica de engenharia, algo um tanto incomum. A cineasta Elwira Bednarz fez alguns curtas a respeito de nosso Clã. É em alemão, para quem conseguir entender, vale a pena.
http://www.vdi-nachrichten.com/allgemein_00000089/seite.aspx#
domingo, 2 de novembro de 2008
Desafio do Forte
Nesse final de semana juntamos um grupo de corredores e fomos para a Praia do Forte. Teve o Desafio do Forte, 50km em revezamento. Cada um correu entre 8 e 12 km. Fizemos 2 equipes na Ford.
Prometia ser uma corrida legal. Trechos de areia, terra batida, praia, trilha, sobe morro, desce morro. A galera foi pela curtição. Começando às 7h, estimávamos correr em 4,5-5h. Beleza, o último ia correr com o sol dos trópicos a 90 graus...
Além da corida em si, havia a parte logística. Havia 3 pontos diferentes de troca de corredores. E um distante do outro. Conseguimos acertar os carros que iam fazer o transporte, quem levava quem até onde, etc. Estava tudo certo para ser um evento show de bola.
Cada um tinha estudado seu percurso para saber o que o esperava. Tudo pela curtição.
6h da manhã, tomávamos café e começa a chover. Chuva baiana. Não mais que 10 minutos.
6h30 da manhã estávamos todos no aeroporto da Praia do Forte. Na verdade apenas um descampado, com pista de grama, que foi desativado a poucos meses.
Lá começamos a perceber que a organização ia ser um mangue. O local fica na via de acesso à Praia do Forte. Todo o transporte passa por ali. A galera começou a estacionar dos dois lados. Não demorou para congestionar. Isso cedo da manhã... Não tinha água disponível. Nunca tinha visto isso. Em todas as corridas há água em abunância na largada. Os carros de apoio que tinham que ter adesivo de acesso, na verdade não precisava tanto. Era só para caso de necessidade...
O início foi pontual. O Ingo começou. 11km, sendo que a maior parte pela areia da praia... Em 30 minutos começaram a chegar os primeiros. O trajeto não estava bem sinalizado, e os primeiros corredores fizeram o retorno bem antes do local correto. Nesso momento a bagunça já estava instaurada. Eu era o segundo. Tivemos que correr pela rua desviando e disputando com carros e caminhões. Pelo menos os motoristas não descambaram para a buzina.
O que era para ser chão batido, era terra fofa. E morro acima. Não parava de subir. A organização havia dito que a cada 2,5km haveria água. E subindo em terreno macio parecia bem mais cumprido... E mesmo às 8h da manhã, o sol já estava quente... E não se parava de subir. Às vezes amenizava para depois voltar a subir. Começei a olhar o relógio esperando pela água. Já havia passado 3km e nada. Passamos 4km e nada. Só teve água lá pelo km 5. A cada fiscal de prova a mesma pergunta de todos: água. Estava a ponto de desistir; começar a caminhar. É uma sensação terrível ficar com sede e não saber onde vai-se beber... Pisei de mal jeito, e o pé cmeçu a doer. Assim que pensava em caminhar, lembrava que era o segundo, e não podia atrasar os demais.
Já próximo do final do percurso, mas sem idéia de quanto faltava, reto à minha frente havia um morro, e haveria de subir bastante. Ia morrer certo no meio. Ainda bem que desviamos dele...
Em vários pontos me sentia como em fotos de corrida de aventura. Via na pista pessoas distantes umas das outras, muita natureza em volta. Como nas que aparecem na Go Outside. Bem diferente das corridas em Salvador onde tem platéia, carros na outra via, prédios por perto...
Cheguei no ponto de troca, procurando pelo Christoph. E nada dele. Olhei por todos os lados e nada. Uns 3 ou 4 minutos ele e o resto do pessoal aparecem de carro. Ficaram trancados no trânsito. Na confusão ainda indiquei o caminho errado para o Christoph. Não sei se foi maior ou menor, mas ele se achou mais para frente e seguiu.
Fiquei esperando que me buscassem. Fiquei quase 2h esperando o resto da galera. Só ouvindo as demais equipes. Os caras estavam emputecidos com a organização: falha na indicação do percurso, falta de água, distância dos trajetos errada, confusão no trânsito... Uma gritaria repetitiva. Outros metendo gel para energia. Não lêem as bulas que dizem que apenas para exercícios muito pesados. Não são 8km que requeirem isso... Outros fazendo festa, com som e cadeira de praia. Outro aproveitou para cantar uma corredora...
Eu que achava que a nossa equipe era boa, o nosso corredor 6 começou 1h depois da equipe líder...
O Christoph levantou o balão de fazermos o percurso de volta correndo. Mais 6km. O Paulo veio junto. De início já falei, devagar... e levei água. Não estava afim de penar no retorno também... Mas na volta tinha 3 pontos de hidratação. Água suficiente. O que começou a incomodar foi meu joelho. E cansaço. Apesar de ser mais em descida, a terra fofa trava a pisada e cansa mais...
Cheguei demolido no aeroporto. Alonguei, mas não tive certeza de ser o suficiente.
Na pousada o banho foi revigorante. Agora era vez da fome atacar. Antes da praia parei na sorveteria. Carboidrato de fácil absorção era extremamente necessário...
Na praia fiquei jogado em cima da cadeira. Nem a Skol gelada saciou muito. Só curtindo um final de dia na beira da praia...
A idéia da corrida foi show de bola. Algo diferente. Longe do asfalto, contato com a natureza, trilhas, revezamento em pontos distantes. Entretanto a orgaização deixou muito a desejar. Em diversos aspectos...
Fica o aguardo pela Desafio 2009...
Prometia ser uma corrida legal. Trechos de areia, terra batida, praia, trilha, sobe morro, desce morro. A galera foi pela curtição. Começando às 7h, estimávamos correr em 4,5-5h. Beleza, o último ia correr com o sol dos trópicos a 90 graus...
Além da corida em si, havia a parte logística. Havia 3 pontos diferentes de troca de corredores. E um distante do outro. Conseguimos acertar os carros que iam fazer o transporte, quem levava quem até onde, etc. Estava tudo certo para ser um evento show de bola.
Cada um tinha estudado seu percurso para saber o que o esperava. Tudo pela curtição.
6h da manhã, tomávamos café e começa a chover. Chuva baiana. Não mais que 10 minutos.
6h30 da manhã estávamos todos no aeroporto da Praia do Forte. Na verdade apenas um descampado, com pista de grama, que foi desativado a poucos meses.
Lá começamos a perceber que a organização ia ser um mangue. O local fica na via de acesso à Praia do Forte. Todo o transporte passa por ali. A galera começou a estacionar dos dois lados. Não demorou para congestionar. Isso cedo da manhã... Não tinha água disponível. Nunca tinha visto isso. Em todas as corridas há água em abunância na largada. Os carros de apoio que tinham que ter adesivo de acesso, na verdade não precisava tanto. Era só para caso de necessidade...
O início foi pontual. O Ingo começou. 11km, sendo que a maior parte pela areia da praia... Em 30 minutos começaram a chegar os primeiros. O trajeto não estava bem sinalizado, e os primeiros corredores fizeram o retorno bem antes do local correto. Nesso momento a bagunça já estava instaurada. Eu era o segundo. Tivemos que correr pela rua desviando e disputando com carros e caminhões. Pelo menos os motoristas não descambaram para a buzina.
O que era para ser chão batido, era terra fofa. E morro acima. Não parava de subir. A organização havia dito que a cada 2,5km haveria água. E subindo em terreno macio parecia bem mais cumprido... E mesmo às 8h da manhã, o sol já estava quente... E não se parava de subir. Às vezes amenizava para depois voltar a subir. Começei a olhar o relógio esperando pela água. Já havia passado 3km e nada. Passamos 4km e nada. Só teve água lá pelo km 5. A cada fiscal de prova a mesma pergunta de todos: água. Estava a ponto de desistir; começar a caminhar. É uma sensação terrível ficar com sede e não saber onde vai-se beber... Pisei de mal jeito, e o pé cmeçu a doer. Assim que pensava em caminhar, lembrava que era o segundo, e não podia atrasar os demais.
Já próximo do final do percurso, mas sem idéia de quanto faltava, reto à minha frente havia um morro, e haveria de subir bastante. Ia morrer certo no meio. Ainda bem que desviamos dele...
Em vários pontos me sentia como em fotos de corrida de aventura. Via na pista pessoas distantes umas das outras, muita natureza em volta. Como nas que aparecem na Go Outside. Bem diferente das corridas em Salvador onde tem platéia, carros na outra via, prédios por perto...
Cheguei no ponto de troca, procurando pelo Christoph. E nada dele. Olhei por todos os lados e nada. Uns 3 ou 4 minutos ele e o resto do pessoal aparecem de carro. Ficaram trancados no trânsito. Na confusão ainda indiquei o caminho errado para o Christoph. Não sei se foi maior ou menor, mas ele se achou mais para frente e seguiu.
Fiquei esperando que me buscassem. Fiquei quase 2h esperando o resto da galera. Só ouvindo as demais equipes. Os caras estavam emputecidos com a organização: falha na indicação do percurso, falta de água, distância dos trajetos errada, confusão no trânsito... Uma gritaria repetitiva. Outros metendo gel para energia. Não lêem as bulas que dizem que apenas para exercícios muito pesados. Não são 8km que requeirem isso... Outros fazendo festa, com som e cadeira de praia. Outro aproveitou para cantar uma corredora...
Eu que achava que a nossa equipe era boa, o nosso corredor 6 começou 1h depois da equipe líder...
O Christoph levantou o balão de fazermos o percurso de volta correndo. Mais 6km. O Paulo veio junto. De início já falei, devagar... e levei água. Não estava afim de penar no retorno também... Mas na volta tinha 3 pontos de hidratação. Água suficiente. O que começou a incomodar foi meu joelho. E cansaço. Apesar de ser mais em descida, a terra fofa trava a pisada e cansa mais...
Cheguei demolido no aeroporto. Alonguei, mas não tive certeza de ser o suficiente.
Na pousada o banho foi revigorante. Agora era vez da fome atacar. Antes da praia parei na sorveteria. Carboidrato de fácil absorção era extremamente necessário...
Na praia fiquei jogado em cima da cadeira. Nem a Skol gelada saciou muito. Só curtindo um final de dia na beira da praia...
A idéia da corrida foi show de bola. Algo diferente. Longe do asfalto, contato com a natureza, trilhas, revezamento em pontos distantes. Entretanto a orgaização deixou muito a desejar. Em diversos aspectos...
Fica o aguardo pela Desafio 2009...
domingo, 26 de outubro de 2008
Debate em Salvador
Sexta rolou o último debate na TV entre os candidatos a prefeito.
Aqui, o mediador foi um gaúcho, contratado por uma empresa carioca que fica baseado em Brasília. Fiz-me a pergunta se não existe um jornalista regional para cumprir tal missão. É algo estranho. Trazer alguém de fora para mediar um debate regional pareceu forte. A transmissora da Globo aqui pertence à família real Magalhães, que sofreu derrota no primeiro turno. Essa é uma boa teoria para ninguém local entrar em cena...
Disputa acirrada e baixarias na TV. O principal era mostrar quem estava mais abraçado com o Lula. Aliás, essa foi uma das palavras mais repetidas. Bolsa-Família veio logo atrás. O João Henrique (PMDB) falou 4 vezes DEUS nos primeiro minuto de fala. Depois deixou o Cara em paz.
Foram trocas constantes de acusações, independendo bastante do tema proposta, os assuntos repetiam-se. O João Henrique parecia bem mais tranquilo. Apesar de não responder metade das perguntas. Desviava do assunto, falava outras coisas. O Pinheiro (PT) parecia bastante nervoso. Ainda mais quando o João, virou para ele, apontou o dedo e chamou-o 3 vezes seguidas de cara-de-pau. Depois dali descambou a baixaria.
Não cheguei a assistir o debate inteiro, achei melhor dormir, mas enquanto asssiti, a palavra indústria não foi usada uma única vez. Educação muito pouco. Turismo nenhuma. Ficou um marasmo entre abraços ao Lula, ações sociais, etc.
Vamos ver o que as urnas hoje dizem...
Aqui, o mediador foi um gaúcho, contratado por uma empresa carioca que fica baseado em Brasília. Fiz-me a pergunta se não existe um jornalista regional para cumprir tal missão. É algo estranho. Trazer alguém de fora para mediar um debate regional pareceu forte. A transmissora da Globo aqui pertence à família real Magalhães, que sofreu derrota no primeiro turno. Essa é uma boa teoria para ninguém local entrar em cena...
Disputa acirrada e baixarias na TV. O principal era mostrar quem estava mais abraçado com o Lula. Aliás, essa foi uma das palavras mais repetidas. Bolsa-Família veio logo atrás. O João Henrique (PMDB) falou 4 vezes DEUS nos primeiro minuto de fala. Depois deixou o Cara em paz.
Foram trocas constantes de acusações, independendo bastante do tema proposta, os assuntos repetiam-se. O João Henrique parecia bem mais tranquilo. Apesar de não responder metade das perguntas. Desviava do assunto, falava outras coisas. O Pinheiro (PT) parecia bastante nervoso. Ainda mais quando o João, virou para ele, apontou o dedo e chamou-o 3 vezes seguidas de cara-de-pau. Depois dali descambou a baixaria.
Não cheguei a assistir o debate inteiro, achei melhor dormir, mas enquanto asssiti, a palavra indústria não foi usada uma única vez. Educação muito pouco. Turismo nenhuma. Ficou um marasmo entre abraços ao Lula, ações sociais, etc.
Vamos ver o que as urnas hoje dizem...
domingo, 28 de setembro de 2008
Passeio na Barra
Após um bom tempo aqui em Salvador, resolvi dar uma volta pela praia da Barra.
Desci próximo ao Corredor da Vitória e fui descendo a Ladeira da Barra. Umas mistura de prédios de luxo com palacetes coloniais, e residências antigas de qualidade média.
Sendo uma rua que liga bairros turístico-comerciais ladeando zonas residencias, o pequeno
comércio floresce. Não demorei 100m para tomar uma porrada no cérebro. Mesmo sendo um restaurante com a chancela VISA, não fugiu à falta de leitura/conhecimento dos donos...
Até tolero quando falo com porteiro/empregada as falhas no portugês, agora comercialmente isso fica complicado...
Mais algumas centenas de metros chego no Yacht Club de Salvador. A vista da Baía de Todos os
Santos é esplêndida. Uma imensidão de água, onde até navios ficam pequenos. Os navios que eu via no Rio Guaíba eram menores, mas pareciam muito maiores... Nos tempos coloniais, se caçavam baleias dentro da Baía. Não havia a necessidade nem de aventurar-se por mar aberto.
Apesar de ser uma rua estreita, no sábado a tarde o movimento não incomodava quem anadav por ali a pé. Observa-se pessoas voltando da praia, indo em direção à praia, correndo, andando de bicicleta em paralelo a ônibus e carros que sobem e descem a lomba.
No pé da colina chega-se à praia em sí. Bares, restaurantes, pousadas, cyber cafes, etc apinham-se numa das áreas mais turísticas de nosso país. Foi nessa praia que D. Tomé de Souza chegou em 1549 para fundar o que seria capital político-econômico-social da colônia. Onde tudo começou. Tão importante, a área não podia ficar desguarnecida. Nada menos que 3 fortificações se encontram em menos de 1km.
Até tolero quando falo com porteiro/empregada as falhas no portugês, agora comercialmente isso fica complicado...
Mais algumas centenas de metros chego no Yacht Club de Salvador. A vista da Baía de Todos os
Santos é esplêndida. Uma imensidão de água, onde até navios ficam pequenos. Os navios que eu via no Rio Guaíba eram menores, mas pareciam muito maiores... Nos tempos coloniais, se caçavam baleias dentro da Baía. Não havia a necessidade nem de aventurar-se por mar aberto.
Apesar de ser uma rua estreita, no sábado a tarde o movimento não incomodava quem anadav por ali a pé. Observa-se pessoas voltando da praia, indo em direção à praia, correndo, andando de bicicleta em paralelo a ônibus e carros que sobem e descem a lomba.
No pé da colina chega-se à praia em sí. Bares, restaurantes, pousadas, cyber cafes, etc apinham-se numa das áreas mais turísticas de nosso país. Foi nessa praia que D. Tomé de Souza chegou em 1549 para fundar o que seria capital político-econômico-social da colônia. Onde tudo começou. Tão importante, a área não podia ficar desguarnecida. Nada menos que 3 fortificações se encontram em menos de 1km.
Turistas misturam-se aos soteropolitanos para curtir uma praia geograficamente belíssima. Farofada à beira-mar, pessoas nadando em águas calmas. Mesmo sendo umas das melhores praias de Salvador, apenas classe baixa freqüenta durante os finais de semana. O calçadão está sendo reformado, mas a sujeira e o cheiro de urina é forte, mesmo à beira-mar. Lixeiras são
poucas espalhadas pela cidade. Mesmo em lugares de alta circulação como ali, poucos pontos de coleta de lixo. O que ocasiona que as pessoas jogam as coisas no chão. Ou dentro do mar. Côcos, garrafas plásticas boiam por entre as pedras.
Agora em época de eleição, a cada minuto passava um carro de som com propaganda de candidato. Permitido provavelmente é por aqui, mas que incomoda incomoda. E bastante. Esse era o tipo de propaganda que tinha em Torres em tempos de adolescência. Uma frase que sempre vem à mente nesses episódios é: "É o Kekê Karaokê no Bugaboo".
É um tipo de propaganda que realmente incomoda. Pergunta aos amigos publicitários: Isso faz efeito para que as pessoas votem no candidato ou visitem a loja? Pra mim, o efeito é contrário...
Agora em época de eleição, a cada minuto passava um carro de som com propaganda de candidato. Permitido provavelmente é por aqui, mas que incomoda incomoda. E bastante. Esse era o tipo de propaganda que tinha em Torres em tempos de adolescência. Uma frase que sempre vem à mente nesses episódios é: "É o Kekê Karaokê no Bugaboo".
É um tipo de propaganda que realmente incomoda. Pergunta aos amigos publicitários: Isso faz efeito para que as pessoas votem no candidato ou visitem a loja? Pra mim, o efeito é contrário...
domingo, 21 de setembro de 2008
Moda ou Saúde
Hoje rolou aqui em Salvador a Meia-Maratona de Revezamento Braskem. Creio ser a corrida de rua mais badlada de Salvador. Em todos os sentidos, começando pelo percurso. Sai do Farol da Barra até Ondina e volta. Para quem não faz idéia, é ida e volta do circuito do Carnaval.
A Organização é impecável: camiseta, postos de hidratação, logística... tudo perfeito. Bancado pela Braskem Petroquímica. Em termos de marketing propriamente dito, deve resultar poucos benefícios comerciais para a empresa. Mas essa tem um elo muito forte com Salvador. A maior peroquímica brasileira, com cientes globais. Marca presença principalmente por essa conexão. Ás pessoas que gostam de dizer que o petróleo destroi o planeta, ela tenta agregar saúde a funcionários e pessoas comuns, como eu.
Salvador tem corridas de rua ao longo. Maiores, menores, melhores, piores. Mas essa é o ponto culminante do ano. Há todos os tipos de corredores: os que estão em todas, os correm algumas, os que correm a Braskem. Pela badalaçao. Além dos corredores, há os parentes, amigos, namoradas(os) que vão contribuir com a badalação.
E durante a corrida vê-se os mais pitorescos tipos de corredores:
- Os kenianos de uniforme preto da Adidas. Não se pode negar a qualidade deles nas corridas de fundo. Mas para quem pensa que são atletas de físico forte, a impressão que dá é que se eles pularem de um barranco quebram as pernas; de tão gambitos. Se os alemães chamam as McLaren de Silber Pfeile, bem que esses poderiam ser chamados de Black Arrows.
- Os que correm sempre. Sabem o ritmo, tem o tênis já gasto...
- Os que foram puxados pelos amigos para correr. Muitos caminham um pedaço da corrida, por não saberem o próprio ritmo e se matarem logo de início. Usam a camiseta da corrida ou qq outra.
- Os corredores da Braskem. O visual pe mais importante que a corrida. Roupa de marca, visual arrumado. Muitos começam a correr um mês antes, e pararam hoje até ano que vem.
É divertido.
Fora as coisas esdrúxulas, as pessoas estão cada vez mais notando que precisam praticar esportes. Exercício é coisa de 2 gerações atrás. Quando realmente se batia o bomo (hoje é ele batido pela batedeira), não havia elevador, etc.
No Colégio Militar e CFR as corridas ( e a Educação Física) me eram as coisas mais abomináveis da grade curricalar, pior ainda que Literatura. Hoje a prática de esportes para mim é a válvula de escape. Nada melhor que suar na beira do mar depois de um dia atribulado por um bando de cuzão que não quer fazer as coisas, e ainda fica brabo quando os cobramos para que entreguem o trabalho...
A Organização é impecável: camiseta, postos de hidratação, logística... tudo perfeito. Bancado pela Braskem Petroquímica. Em termos de marketing propriamente dito, deve resultar poucos benefícios comerciais para a empresa. Mas essa tem um elo muito forte com Salvador. A maior peroquímica brasileira, com cientes globais. Marca presença principalmente por essa conexão. Ás pessoas que gostam de dizer que o petróleo destroi o planeta, ela tenta agregar saúde a funcionários e pessoas comuns, como eu.
Salvador tem corridas de rua ao longo. Maiores, menores, melhores, piores. Mas essa é o ponto culminante do ano. Há todos os tipos de corredores: os que estão em todas, os correm algumas, os que correm a Braskem. Pela badalaçao. Além dos corredores, há os parentes, amigos, namoradas(os) que vão contribuir com a badalação.
E durante a corrida vê-se os mais pitorescos tipos de corredores:
- Os kenianos de uniforme preto da Adidas. Não se pode negar a qualidade deles nas corridas de fundo. Mas para quem pensa que são atletas de físico forte, a impressão que dá é que se eles pularem de um barranco quebram as pernas; de tão gambitos. Se os alemães chamam as McLaren de Silber Pfeile, bem que esses poderiam ser chamados de Black Arrows.
- Os que correm sempre. Sabem o ritmo, tem o tênis já gasto...
- Os que foram puxados pelos amigos para correr. Muitos caminham um pedaço da corrida, por não saberem o próprio ritmo e se matarem logo de início. Usam a camiseta da corrida ou qq outra.
- Os corredores da Braskem. O visual pe mais importante que a corrida. Roupa de marca, visual arrumado. Muitos começam a correr um mês antes, e pararam hoje até ano que vem.
É divertido.
Fora as coisas esdrúxulas, as pessoas estão cada vez mais notando que precisam praticar esportes. Exercício é coisa de 2 gerações atrás. Quando realmente se batia o bomo (hoje é ele batido pela batedeira), não havia elevador, etc.
No Colégio Militar e CFR as corridas ( e a Educação Física) me eram as coisas mais abomináveis da grade curricalar, pior ainda que Literatura. Hoje a prática de esportes para mim é a válvula de escape. Nada melhor que suar na beira do mar depois de um dia atribulado por um bando de cuzão que não quer fazer as coisas, e ainda fica brabo quando os cobramos para que entreguem o trabalho...
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
1700km num final de semana
Seguindo as aventuras por terras tropicais, fomos para Barreiras. Um dos pólos agrícolas da Bahia e do Nordeste. 850km de Salvador. Acorda-se 5 da manhã, as coisas já estavam preparadas, entra-se no carro e pega-se estrada. Parecia que realmente íamos para uma aventura. Sanduíche, bolacha, água, CDs diversos. Saímos noite escura. Nem sinal do sol.
Sabia que a jornada longa. Pé embaixo desde o início. Saindo de Salvador a estrada é boa. Com o tempo a estrada mistura partes de tapete, com campos bombardeados. Logo que se abandona a região litorânea, começa mudança de paisagem. O verde e os coqueiros passam para uma cor mais pastel, dando lugar ao cerrado /caatinga. Não sei exatamente por onde passamos.
Sabia que a jornada longa. Pé embaixo desde o início. Saindo de Salvador a estrada é boa. Com o tempo a estrada mistura partes de tapete, com campos bombardeados. Logo que se abandona a região litorânea, começa mudança de paisagem. O verde e os coqueiros passam para uma cor mais pastel, dando lugar ao cerrado /caatinga. Não sei exatamente por onde passamos.
Observa-se no horizonte montanhas. Depois de Feira de Santana, a estrada fica uma reta quase infindável. Quilômetros de reta; perde-se no horizonte, por trás das elevações.
90% do tráfego era de caminhões; desses, 90% carreta e bitrem. Observa-se o transporte de cargas entre o litoral e o Centro-Oeste. Bonito de ver como havia caminhões e reboques novos. Nota-se que a economia está aquecida, e o pessoal está investindo. Nenhum momento sem ver caminhões. E aquela serra que estava longe já se aproxima.
Até a onde a vista alcance, o mesmo tipo de vegetação: baixa, muito densa, seca, e nada de vida animal ou plantação. Uma terra quase inerte. Vez por outra alguma casa ao longe, mas sempre de baixa renda. Casas sem luz, com cisternas. Cenas de Globo Reporter... As montanhas ficam para trás. E surgem novas no horizonte.
Ao longo da estrada apenas pequenos povoados. Invariavelmente o viajante é recebido e despedido com quebra-molas na BR. No máximo uma placa velha indicando a agressão. Nenhum pintado. Povoados de 300m, casas de um andar, porta e 1 ou 2 janelas. Chão batido. Nota-se que é uma fileira de casa em cada lado da estrada. Nada para trás. Algumas vendinhas, posto de gasolina, borracharia... serviços para o viajante.
E segue-se com pé embaixo. O tapete de excelente asfalto dá lugar repentinamente a terreno lunar. Mesmo caminhões baixam a velocidade e dançam pela pista fugindo dos buracos. Chega-se a segunda cadeia de montanha. Fica-se minutos atrás dos caminhões que lentamente sobem a serra. No sentido contrário, o freio acionado para descer lentamente. Cheiro de lona e embreagem no ar. Sobe-se a 20km/h. Estrada estreita e sinuosa, sem condições de ultrapassar.
Na metade do caminho, Lençóis. Nem pensar em uma parada. Parar só para abastecer.
Chegamos em Barreiras após 10h de estrada. Dos buracos, um grande eu não consegui desviar. Bati o assoalho do carro. Fiquei com medo de ter danificado. Não deu nada.
A cidade está crescendo bastante. Vê-se o comércio florescente.
Domingo, 6h06 da manhã pego a estrada de volta. Agora um pouco mais consciente do que vou encontrar pela frente. UM pouco menos de caminhões, carro um pouco mais leve e sem se perder em Feira de Santana. Apenas mais um buraco caio feio...
No final das contas, 2 pneus que já estavam gastos ficaram deformados e tiveram que ser trocados em Salvador. carro balançava todo. E refazer o balanceamento dos pneus que ficaram...
sábado, 28 de junho de 2008
São João em Amargosa
Época de São João no Nordeste. As pessoas se programam para ir ao interior. Movimentação semelhante ao Carnaval. Diversos destinos podem ser escolhidos dentro da Bahia.
Fomos com o Jalil e a Jane para Amargosa. 4 dias de feriadão. O auge seria o Forró do Piu Piu com o show do Asa de Águia. Para quem possa achar isso um tanto esdrúchulo, é uma programação que se inicia meses antes.
Saímos de Salvador as 5h da manhã. A estrada já estava cheia. Depois dizem que baiano é preguiçoso. Demoramos quase 2h para chegar em Feira de Santana, 100km de Salvador... Fomos chegar em Amargosa lá pelas 10 da manhã. 250km... Demos uma paradinha no caminho para tomar café; a dificuldade são as estradas mesmo.
Cidade do interior. Pequena mesmo. Chegamos na casa alugada, não tinha forro. Telha direto. Fui notando que as casas mais simples não tinham forro mesmo. Depois falando com meus colegas, eles disseram que era normal. Pra mim até garagem sempre teve forro. Dizem que é para ventilar melhor. Como não chega a esfriar, não há necessidade.
Fomos para o Piu Piu. Mega evento. Numa fazenda.Quando entrou Aviões do Forró a galera se alucinou! Inimaginável. Cantando junto...
Asa então nem se fala. Parecia Motorhead abrindo o show com Ace of Spades... Tenho que admitir que virei fã dos caras. Pelo menos tocam música, não rebolam...
Todas as noites rolava show de forró na praça. Na primeira noite, depois de acordar às 4h30, show de tarde, etc, foi cama e não ouvi nada. O Jalil e a Jane ainda acordaram no meio da noite pra ir ver Saia Rodada... Não vi saírem nem chegarem...
No dia seguinte fomos pra praça de noite. Vimos o início do show, licorzinho para esquentar (eu já tava de calça...), saindo fumaça da boca. Bom sentir um friozinho novamente. Isso existe por essas paragens!!! Estávamos a 400m de altitude.
Devido à variedade de combustíveis utilizada durante o dia, o sistema se perdeu e voltamos para casa. Os dois ficaram.
No último dia a Jane estava indignada que não tínhamos assistido nenhum dos shows de forró. Não se conformava com a nossa ida curta da véspera. Tínhamos que ir curtir o show e dançar forró. Até dançamos um pouquinho, e já era o suficiente...
Chegamos em Salvador na terça na hora do almoço. A cidade estava uma paz. Sem trânsito, súper trinaboa de ir. Minha rua estava um silêncio delicioso!
Festa que só se presencia por aqui.
Fomos com o Jalil e a Jane para Amargosa. 4 dias de feriadão. O auge seria o Forró do Piu Piu com o show do Asa de Águia. Para quem possa achar isso um tanto esdrúchulo, é uma programação que se inicia meses antes.
Saímos de Salvador as 5h da manhã. A estrada já estava cheia. Depois dizem que baiano é preguiçoso. Demoramos quase 2h para chegar em Feira de Santana, 100km de Salvador... Fomos chegar em Amargosa lá pelas 10 da manhã. 250km... Demos uma paradinha no caminho para tomar café; a dificuldade são as estradas mesmo.
Cidade do interior. Pequena mesmo. Chegamos na casa alugada, não tinha forro. Telha direto. Fui notando que as casas mais simples não tinham forro mesmo. Depois falando com meus colegas, eles disseram que era normal. Pra mim até garagem sempre teve forro. Dizem que é para ventilar melhor. Como não chega a esfriar, não há necessidade.
Fomos para o Piu Piu. Mega evento. Numa fazenda.Quando entrou Aviões do Forró a galera se alucinou! Inimaginável. Cantando junto...
Asa então nem se fala. Parecia Motorhead abrindo o show com Ace of Spades... Tenho que admitir que virei fã dos caras. Pelo menos tocam música, não rebolam...
Todas as noites rolava show de forró na praça. Na primeira noite, depois de acordar às 4h30, show de tarde, etc, foi cama e não ouvi nada. O Jalil e a Jane ainda acordaram no meio da noite pra ir ver Saia Rodada... Não vi saírem nem chegarem...
No dia seguinte fomos pra praça de noite. Vimos o início do show, licorzinho para esquentar (eu já tava de calça...), saindo fumaça da boca. Bom sentir um friozinho novamente. Isso existe por essas paragens!!! Estávamos a 400m de altitude.
Devido à variedade de combustíveis utilizada durante o dia, o sistema se perdeu e voltamos para casa. Os dois ficaram.
No último dia a Jane estava indignada que não tínhamos assistido nenhum dos shows de forró. Não se conformava com a nossa ida curta da véspera. Tínhamos que ir curtir o show e dançar forró. Até dançamos um pouquinho, e já era o suficiente...
Chegamos em Salvador na terça na hora do almoço. A cidade estava uma paz. Sem trânsito, súper trinaboa de ir. Minha rua estava um silêncio delicioso!
Festa que só se presencia por aqui.
sábado, 14 de junho de 2008
Quero comprar. Queres vender?
O capitalismo e o livre mercado se baseiam em que haja compradores e vendedores. Uns querem comprar, outros vender. O mundo vem de boa data nessa inércia. E tem funcionado. Ou quase.
O computador aqui em casa está um tanto lento e fui comprar mais memória RAM. Como informática não é ciência exata, apesar de ter sido iniciada por matemáticos, umas semanas atrás levei o chip de memória para comprar outra semelhante. Mostro pro cara o chip e ele me dá um equivalente. Básico. Sem erro. Volta duas frases no texto. Não é bem assim.
Comprei, cheguei em casa feliz da vida, não funcionou. Voltei pro shopping pra devolver. Fui em outras lojas, já escaldado. As outras lojas só trocavam em caso de defeito. Ou seja, se o rolasse incompatibilidade da placa com o meu computador azar o meu... Final do dia, eu sem a memória adicional.
Já que a delicadeza não funciona, vamos à força bruta. Levei o computador debaixo do braço hoje ao shopping.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Cobramos R$ 20 pela instalação.
-Eu instalo.
Aí ela vai procurar.
- Não temos. Tem a 300MHz.
-Não funciona. Obrigado.
Próxima loja.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Somente o técnico pode testar. E ele chega as 14h. (eram 11h aproximadamente)
-Eu instalo.
O vendedor foi, voltou, foi, voltou, pediu que eu colocasse o computador em outro balcão, etc. Aí vem o gerente e diz que a loja não permite que outra pessoa que não o técnico teste computadores.
-Eu instalo.
-Não podemos fazer. Norma da empresa...
-Não vou levar se, testar.
-Não podemos.
"Burro!!!!!".
Terceira loja.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Não podemos instalar.
-Eu instalo.
Não entro nem no mérito da expressão corporal que me dizia ele fazer um favor para mim.
Chama outro, enrola, vai, enrola, volta...
-Onde vão testar?
Enrola, se faz de louco, enrola.
-Não temos como testar.
-Eu só levo depois de testar.
-Não temos com testar.
-Vão perder a venda?
-Não temos como testar.
O meu lado de comprador eu fiz. Se o outro lado capitalista não colabora, fica complicado.
Cheguei em casa, a Aline:
-Conseguiste?
-Consegui. Arrumei o carro, comprei os ingressos proPiu Piu, e consegui quase mandar 4 baianos à putaquepariu!
O computador aqui em casa está um tanto lento e fui comprar mais memória RAM. Como informática não é ciência exata, apesar de ter sido iniciada por matemáticos, umas semanas atrás levei o chip de memória para comprar outra semelhante. Mostro pro cara o chip e ele me dá um equivalente. Básico. Sem erro. Volta duas frases no texto. Não é bem assim.
Comprei, cheguei em casa feliz da vida, não funcionou. Voltei pro shopping pra devolver. Fui em outras lojas, já escaldado. As outras lojas só trocavam em caso de defeito. Ou seja, se o rolasse incompatibilidade da placa com o meu computador azar o meu... Final do dia, eu sem a memória adicional.
Já que a delicadeza não funciona, vamos à força bruta. Levei o computador debaixo do braço hoje ao shopping.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Cobramos R$ 20 pela instalação.
-Eu instalo.
Aí ela vai procurar.
- Não temos. Tem a 300MHz.
-Não funciona. Obrigado.
Próxima loja.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Somente o técnico pode testar. E ele chega as 14h. (eram 11h aproximadamente)
-Eu instalo.
O vendedor foi, voltou, foi, voltou, pediu que eu colocasse o computador em outro balcão, etc. Aí vem o gerente e diz que a loja não permite que outra pessoa que não o técnico teste computadores.
-Eu instalo.
-Não podemos fazer. Norma da empresa...
-Não vou levar se, testar.
-Não podemos.
"Burro!!!!!".
Terceira loja.
-Memória RAM DDR 400.
-Temos 512.
-Beleza, quero testar antes de comprar.
-Não podemos instalar.
-Eu instalo.
Não entro nem no mérito da expressão corporal que me dizia ele fazer um favor para mim.
Chama outro, enrola, vai, enrola, volta...
-Onde vão testar?
Enrola, se faz de louco, enrola.
-Não temos como testar.
-Eu só levo depois de testar.
-Não temos com testar.
-Vão perder a venda?
-Não temos como testar.
O meu lado de comprador eu fiz. Se o outro lado capitalista não colabora, fica complicado.
Cheguei em casa, a Aline:
-Conseguiste?
-Consegui. Arrumei o carro, comprei os ingressos proPiu Piu, e consegui quase mandar 4 baianos à putaquepariu!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Como escrever corretamente
Texto simples e bem escrito de dicas de como escrever em nossa língua. Muita gente deveria ler e lembrar.
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível,forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com asensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível,forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com asensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
sábado, 31 de maio de 2008
Há um futuro?
Apesar de não ser nada fã de TV, principalmente a aberta, é impossível uma pessoa ficar totalmente alheia ao que nela passa. Principalmente quando se mora com alguém. Hoje está passando a final do "Soletrando", no programa do Luciano Huck.
Comerciais à parte, necessários à manutenção do programa, o Luciano Huck é um cara que está conseguindo colocar algo relamente cultural na TV. Num programa de sábado à tarde, para público jovem. Pouco tempo atrás havia outro de conhecimentos gerais.
Conversando com um colega esses dias, realmente o Luciano é uma pessoa que destoa do grupo. Vindo de família rica, que para mim nenhum pejoraivo é, foi um batalhador que trilhou caminhos que a maioria da população não esperaria. Batalhou, começou a trabalhar cedo e hoje consegue levar algo de cultura para a TV. Bundas e propagandas à parte, algo que possa ser visto durante o sábado. Uma fuga para Raul Gil e companhia.
Conseguiu fazer um trabalho que por enquanto não foi copiado aqui dentro.
Comerciais à parte, necessários à manutenção do programa, o Luciano Huck é um cara que está conseguindo colocar algo relamente cultural na TV. Num programa de sábado à tarde, para público jovem. Pouco tempo atrás havia outro de conhecimentos gerais.
Conversando com um colega esses dias, realmente o Luciano é uma pessoa que destoa do grupo. Vindo de família rica, que para mim nenhum pejoraivo é, foi um batalhador que trilhou caminhos que a maioria da população não esperaria. Batalhou, começou a trabalhar cedo e hoje consegue levar algo de cultura para a TV. Bundas e propagandas à parte, algo que possa ser visto durante o sábado. Uma fuga para Raul Gil e companhia.
Conseguiu fazer um trabalho que por enquanto não foi copiado aqui dentro.
sábado, 24 de maio de 2008
Gastos com políticos
Nosso povo é batido por todos os lados e fica quieto. No máximo reclama, mas não se rebela. Perdemos os valores da democracia e de respeito a muito tempo.
A cada eleição, jogamos as mesmas pragas aos mesmos candidatos. Mas temos que ir votar. E depois esquecemos em quem votamos...
A cada eleição, jogamos as mesmas pragas aos mesmos candidatos. Mas temos que ir votar. E depois esquecemos em quem votamos...
Serve como reflexão...
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Vício
"Perseguir o lucro não é vício. Vício é permanecer no pejuízo." (Winston Churchill)
Sendo o vício algo ruim, a frase acima tem tudo a ver. Essa cultura católica que prega que a riqueza é pecado, e nos empurra à pobreza.
Sendo o vício algo ruim, a frase acima tem tudo a ver. Essa cultura católica que prega que a riqueza é pecado, e nos empurra à pobreza.
sábado, 17 de maio de 2008
Estacionamento
Aventuras aqui em Salvador são quase diárias. Quase todos os dias acontece algo estranho aos olhos de quem não é daqui.
Hoje de manhã fui estacionar o carro em área azul. Normalmente, compra-se a cartela, preenche-a e coloca no pára-brisa, por dentro.
Cheguei, tinha o cara de laranja, mas ele não tinha a cartela. Disse que o fiscal não tinha chegado. Beleza. Não parece das coisas mais razoáveis, mas tudo bem. Ele disse que acertava na volta.
Voltei:
- Tem a cartela?
- Não. É 2 reais.
Me fiz de louco. Apesar do colete laranja, a cartela me diz que não fui roubado...
-Qual o carro?
-O Fiesta.
E fui indo embora.
Saindo da vaga ele bate na janela.
-1 real.
-E a cartela?
Aí é que ele tirou-a do bolsa, foi para trás do carro preenchê-la e me deu. já não é a primeira vez que esses caras tentam me dar golpe... Fazem isso por que há espertos que se sujeitam a isso... Depois reclamam que o governo é corrupto e não faz nada...
Hoje de manhã fui estacionar o carro em área azul. Normalmente, compra-se a cartela, preenche-a e coloca no pára-brisa, por dentro.
Cheguei, tinha o cara de laranja, mas ele não tinha a cartela. Disse que o fiscal não tinha chegado. Beleza. Não parece das coisas mais razoáveis, mas tudo bem. Ele disse que acertava na volta.
Voltei:
- Tem a cartela?
- Não. É 2 reais.
Me fiz de louco. Apesar do colete laranja, a cartela me diz que não fui roubado...
-Qual o carro?
-O Fiesta.
E fui indo embora.
Saindo da vaga ele bate na janela.
-1 real.
-E a cartela?
Aí é que ele tirou-a do bolsa, foi para trás do carro preenchê-la e me deu. já não é a primeira vez que esses caras tentam me dar golpe... Fazem isso por que há espertos que se sujeitam a isso... Depois reclamam que o governo é corrupto e não faz nada...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Brasis
Final de semana passado em São Paulo. Parecia que estava em outro país. Saímos de 30ºC para 15. As mulheres que aqui usam vestidos e sandálias rasteiras, lá estavam de bota por fora da calça. O céu nublado o tempo todo. O atendimento bom. Os restaurantes com aquecedores a gás, e todos na parte interna. As comidas marítimas trocadas por massas e pizzas.
O bom atendimento não se restringia aos restaurante e hotel. No supermercado atendentes prestativos. O trânsito, apesar de engarrafado, ordenado. Poucas buzinas. Ninguém tocando lixo na rua...
Na festa, música eletronica e uísque com energético, ao invés de axé e uísque com água de côco... Culturas e povos diferentes dentro do mesmo Brasil.
O bom atendimento não se restringia aos restaurante e hotel. No supermercado atendentes prestativos. O trânsito, apesar de engarrafado, ordenado. Poucas buzinas. Ninguém tocando lixo na rua...
Na festa, música eletronica e uísque com energético, ao invés de axé e uísque com água de côco... Culturas e povos diferentes dentro do mesmo Brasil.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Noticiários?
Diz-se hoje que informação é o bem mais valioso. Discordo do hoje. Desde os persas, romanos, gregos. A liberdade de um povo dá-se pelo seu conhecimento. Por isso a Biblioteca de Alexandria foi incendiada. As rotas para as Índias ficaram sob sigilo potuguês durante anos; até que os espanhóis chegaram lá circunavegando o globo.
O que nos diferencia é a facilidade com as informações nos chegam. Internet, rádio, celular, revistas, blogs. Sabemos dos acontecimentos quase de forma instantânea. A eclosão da guerra do Golfo (ainda não havia internet), queda das Torres Gêmeas, Copa do Mundo, Olimpíadas, massacre no Tibete e tumultos em Mianmar. Por outro lado, estamos passivos ao que nos jogam.
Na última semana assisti um pouco de TV. Ia dormir com a Isabella e acordava com ela. Orgia que a nação inteira participa. O jornal regional de SP dava informações. O Bom dia Brasil vinha em seguida repetido os fatos e textos. Esqueceu-se inflação, juros, desemprego, violência. Até do novededos não se fala mais.
Sexta-feira pai e madrasta foram indiciados. Começam a serem pressionados contra a parede. As informações por eles dadas não fecham. A tal terceira pessoa não é achada. LI agora na manchete do Yahoo que começam a entrar em contradição. Ontem o Fantástico conseguiu uma entrevista com os dois. Só falaram coisas boas. Amavam a criança. A criança os amava. Sempre brincavam. Nunca brigaram. E a Globo foi o cachorrinho total. Não fez nenhuma pergunta que pudesse de alguma forma pressioná-los. E devem ter ficado mais de meia hora na lengalenga. Eu já tava fervendo no sofá quando a Aline concordou que não adiantava ver. Somada à entrevista do Romário. Cada vez mais a TV é um meio de ostracismo e alienação. Cabo ainda se salva. O povo sabe mais da Isabella do que da economia. E vamos cada vez mais ao fundo do poço.
O que nos diferencia é a facilidade com as informações nos chegam. Internet, rádio, celular, revistas, blogs. Sabemos dos acontecimentos quase de forma instantânea. A eclosão da guerra do Golfo (ainda não havia internet), queda das Torres Gêmeas, Copa do Mundo, Olimpíadas, massacre no Tibete e tumultos em Mianmar. Por outro lado, estamos passivos ao que nos jogam.
Na última semana assisti um pouco de TV. Ia dormir com a Isabella e acordava com ela. Orgia que a nação inteira participa. O jornal regional de SP dava informações. O Bom dia Brasil vinha em seguida repetido os fatos e textos. Esqueceu-se inflação, juros, desemprego, violência. Até do novededos não se fala mais.
Sexta-feira pai e madrasta foram indiciados. Começam a serem pressionados contra a parede. As informações por eles dadas não fecham. A tal terceira pessoa não é achada. LI agora na manchete do Yahoo que começam a entrar em contradição. Ontem o Fantástico conseguiu uma entrevista com os dois. Só falaram coisas boas. Amavam a criança. A criança os amava. Sempre brincavam. Nunca brigaram. E a Globo foi o cachorrinho total. Não fez nenhuma pergunta que pudesse de alguma forma pressioná-los. E devem ter ficado mais de meia hora na lengalenga. Eu já tava fervendo no sofá quando a Aline concordou que não adiantava ver. Somada à entrevista do Romário. Cada vez mais a TV é um meio de ostracismo e alienação. Cabo ainda se salva. O povo sabe mais da Isabella do que da economia. E vamos cada vez mais ao fundo do poço.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Carnaval em Salvador
Retorno a Salvador. Semana de Carnaval.
A cidade ferve. O assunto em todos lugares é um só. Vê nas ruas as pessoas já com os abadás. O trânsito está um inferno. Mais do que o normal. Assisti a uma muvuca no Itaigara como nunca tinha visto.
No trabalho o ritmo já baixa. As pessoas vão de carro para sair mais cedo, e mais cedo chegar na avenida. Amanhã, sexta-feira, a galera eve ser mais cedo. Vamos ver como vai ficar o trânsito.
Os shoopings fecham sábado as 19h e reabrem apenas na quarta ao meio-dia. Nada mais importamte que curtir a folia na avenida. Um amigo meu baiano que disse que esse ano o PIB da Bahia deve crescer quase 10%: "Com o Carnaval no início de fevereiro, teremos um mês a mais de trabalho!".
Uma pena que essa situação não é exclusiva de Salvador. Os problemas são esquecidos, as notícias focam um único assunto.
Pão e circo para o povo.
A cidade ferve. O assunto em todos lugares é um só. Vê nas ruas as pessoas já com os abadás. O trânsito está um inferno. Mais do que o normal. Assisti a uma muvuca no Itaigara como nunca tinha visto.
No trabalho o ritmo já baixa. As pessoas vão de carro para sair mais cedo, e mais cedo chegar na avenida. Amanhã, sexta-feira, a galera eve ser mais cedo. Vamos ver como vai ficar o trânsito.
Os shoopings fecham sábado as 19h e reabrem apenas na quarta ao meio-dia. Nada mais importamte que curtir a folia na avenida. Um amigo meu baiano que disse que esse ano o PIB da Bahia deve crescer quase 10%: "Com o Carnaval no início de fevereiro, teremos um mês a mais de trabalho!".
Uma pena que essa situação não é exclusiva de Salvador. Os problemas são esquecidos, as notícias focam um único assunto.
Pão e circo para o povo.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
De volta à casa
Após quase 1 ano de "exílio", volto a Porto Alegre. É bom colocar os pés de novo nas origens. Ver a boa educação das pessoas, as áreas arborizadas, freqüentar os parques.
Apesar do verão, o clima está agradável, à noite baixa um pouco a temperatura. O sol de manhã batendo inclinado, não esquentando tanto.
Nada como sair da terra e voltar tempos depois, para ver as coisas boas e coisas ruins. No dia a dia isso passa sem ser percebido.
Apesar do verão, o clima está agradável, à noite baixa um pouco a temperatura. O sol de manhã batendo inclinado, não esquentando tanto.
Nada como sair da terra e voltar tempos depois, para ver as coisas boas e coisas ruins. No dia a dia isso passa sem ser percebido.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Blog de Guerra
Hj, fuçando pela rede li sobre um blog da 1a. Guerra Mundial. São as cartas de um combatente inglês, que foram achadas e escaneadas pelo neto dele. O cara está publicando conforme a data de envio mais 90 anos. Interessante.
http://wwar1.blogspot.com
Algo no mínimo inusitado.
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Algo no mínimo inusitado.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Maceió
Passei as festas de final de ano em Maceió. Cada vez que viajo pelo nordeste sinto inveja. Não há praias feias. Para não dizer que são perfeitas, às vezes há algas na beira, ou alguma sujeira ou algom assim. O mar é azul ou verde. Há coqueiros por todos os lados. Águas calmas. Prais com onda. Uma ao lado da outra. 200m são suficientes. Os pais desfrutam a mansidão e os filhos vão surfar. Locais saem do mar com peixes grandes. Caçados ou pescados ali mesmo. Vendedores ambulantes passam com freqëuncia vendendo os mais diversos produtos. Alguns tentam nos atochar como turistas. Após 2 anos de Bahia, já sei quanto as coisas custam. E aprendi que negociar é obrigatório. No início tive stresses com a Aline e uma amiga. Mas agora elas já viram que isso é necessário.
Turistas estrangeiros em todos os lugares. Estranho. Porcuramos no masi das vezes sair do Brasil para férias. Vamos ao Caribe, às prais do Mediterrâneo. Segue a nossa cultura colonial que tudo que vem de fora é melhor. Enquanto isso os europeus se divertem e investem por aqui.
Por falar nisso, era assusador o quanto de frutas os italianos comiam. No café da manhã, no almoço e na janta.
Quem estiver pensando em ir pra Maceió, recomendo. Não percam a ida pra Maragogi, nas piscinas natuaris. As praias em sí não têm nada de mais, para o nordeste, mas as piscinas valem a pena. Só é necessa´rio prestar aten~ção na tábua de marés. É um passeio de 2-3h.
Turistas estrangeiros em todos os lugares. Estranho. Porcuramos no masi das vezes sair do Brasil para férias. Vamos ao Caribe, às prais do Mediterrâneo. Segue a nossa cultura colonial que tudo que vem de fora é melhor. Enquanto isso os europeus se divertem e investem por aqui.
Por falar nisso, era assusador o quanto de frutas os italianos comiam. No café da manhã, no almoço e na janta.
Quem estiver pensando em ir pra Maceió, recomendo. Não percam a ida pra Maragogi, nas piscinas natuaris. As praias em sí não têm nada de mais, para o nordeste, mas as piscinas valem a pena. Só é necessa´rio prestar aten~ção na tábua de marés. É um passeio de 2-3h.
Início
Depois de algumas passagens pelo Observador, resolvi criar o meu blog. O Observador é voltado para política e economia. Esse é meu. As passagens que eu devo compartilhar com os outros. As coisas que eu vivo.
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