terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Amsterdam

Após 13h trancados dentro do ônibu chegamos a Amsterdam. A cidade estava branca. Neve por todos os lados. Alguns graus abaixo de zero.

Deixamos as malas no hotel e fomos passear pela cidade. Na verdade, o passear era feito em rondas de menos de 1h. Depois desse tempo a alma começava a sentir frio. Era hora de parar num café e beber algo quente.

Após tantas aventuras e sofrimentos fomos tomar aquela ceva. Algo regional. Não lembro o nome, afinal holandês não é das línguas mais fáceis. Bateu bem. Não tínhamos muita coisa dentro. Duas remessas e já era tempo de sair. Batia um vento e um frio dos infernos. O mapa que eu tinha era muito tosco e não estava me orientando direito. Não tinha como voltar caminhando. Tanto por orientação quanto por frio. Fomos de bonde. Ainda pegamos no sentido errado. Pelo menos durante os passeios de bonde nos aquecíamos um pouco. No hotel, banho de banheira para relaxar. Merecíamos...

Sábado, ainda nevava. Fomos dar uma banda no Vondelpark. Uma galera correndo, até passou um magrão de bermuda, guerreiro. Várias famílias patinando no lago congelado. Pais puxando as crianças em trenós. As pessoas não pareciam estar sofrendo tanto como nós. Foi mais um dia de bandas intercaladas por cafés. Vários canais congelados. Algumas pessoas sobre o gelo tirando fotos. Até pensei em ir, mas eu só tinha uma calça, que estava no corpo, e um sapato. Molhá-los seria decretar o fim da viagem... Além de uma boa chance de pegar uma bela gripe...

O turismo acabou às 7 da noite. Compramos uma garrafa de vinho, algumas coisas para comer e fomos para o quarto do hotel. Não dava para aguentar. Isso que eu tinha duas camadas nas pernas e quatro na parte de cima. E estava com frio. Se ficasse parado virava estátua...

Domingo fomos na Heineken. Muito legal. Fizeram um projeto para turista mesmo. Tem um cinema onde mostram o processo da produção. Até água jogam na gente. O chão se mexe... Recomendo fortemente a quem for para Amsterdam. Vale mais a pena que os museus tradicionais.

3 dias abaixo de zero, neve interminável. Direto via-se os carros patinando para arrancar. Pessoas escorregando a todo momento.

18h30 hora de pegar o ônibus. Pelo menos dessa vez era o ponto inicial. Saiu pontualmente. Alguma coisa que funcionou na Eurolines... E chegamos no horário em Strasbourg. E os bagaceiros que foram com a gente lá dentro. Como dessa vez tinha mais gente, vieram quietinhos. Ou estavam ainda chapados que não incomodaram.

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